Diário de um poeta
poemas e textos sobre tudo e nada

Qui, 31 Mar 2005

Não sinto

Não sinto!

Que estranho peso
Desta leveza de alma
Que não consigo abandonar

Que estranha mente
Que está tão calma
Que não consigo me importar

Sinto-me a fluir pelo tempo
Sem alento ou desalento
Como quem passa num tormento
Sem se sentir por dentro

Sinto estranha melancolia
Que não tem nenhum alegria
Estranho o que não sentia
Na madrugada deste dia

Espero um sorriso que me acorde
Seja ele de plebeu ou lorde
Quem me faça de novo sentir
Nova esperança no porvir

2004/11/18 - 16h00

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Qui, 17 Mar 2005

Foz

Em loucos rodopios
De uma vida que não pára
Numa cidade estranha
Levando com o sol na cara

Vejo o mistério
Do que não vejo
Envolto em neblina

Sinto o cheiro do mar
Com um rio na retina

Numa foz que mal se vê
Malgrado o desejo do sol
Começo a sentir-me louco
Destinado ao formol

Os momentos em corrida
Constantemente a passar
Contrastam com esta vida
Deste simples apreciar

Longe do meu poiso
Supostamente de descanso
Faço uma pausa breve
Ainda não é desta que amanso

17/3/2005 - 15h45

[15:45] | 0 comentário(s)

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João Miguel Neves
Poeta e escritor
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