Procurar uma alma gémea
Tarefa sempre adiada
Com pressa inusitada
Para quem se diz a procurar
Saem sonhos de relâmpago
Alojando-se no meu âmago
Convidando a falhar
E os suspiros são dados
Sendo depois repassados
No possível há-de vir
Esperanças em vão criadas
Expectativas desmesuradas
Para a realidade proibir
E um interior podre cai
E falta a força para o que vai
Pouco a pouco a surgir
E sem dor e luz separar
Vale a pena arriscar
Só para no fim submergir?
21/12/2007 - 17h30
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